Com a proximidade da Pessach, que em 2024 é celebrada em abril, o pastor Joel Engel destaca a importância de entender o calendário bíblico e suas festividades.
A Pessach, que é palavra hebraica de Páscoa, é uma celebração de sete dias (ou oito dias fora de Israel) que relembra a libertação dos hebreus da escravidão no antigo Egito. Este ano, a Pessach começa no pôr-do-sol de segunda-feira, 22 de abril, e termina no pôr-do-sol de 30 de abril, terça-feira.
Além de lembrar a libertação do povo Judeu da escravidão do Egito, Engel lembra que a Pessach simboliza a libertação espiritual através de Jesus Cristo. “Jesus é o Cordeiro Pascal definitivo e provido por Deus para a salvação dos homens, conforme profetizado durante todo o Antigo Testamento, desde a queda do homem”, destaca.
“Todas as Festas da Páscoa anteriores à morte de Jesus Cristo, tinham o propósito de apontar para o tempo profético de Deus. Na pessoa de Jesus Cristo, essa festa teve seu cumprimento máximo, na cruz, onde foi cravada a cédula de nossa dívida com Deus”, acrescenta o pastor.
Por que guardar as festas bíblicas?
Segundo Engel, as festividades do calendário judaico ganham um significado especial para aqueles que seguem a palavra de Deus. “Essas celebrações representam tempos oportunos para encontros profundos com o Eterno”, explica o pastor.
O pastor ressalta a diferença entre o calendário gregoriano, utilizado atualmente, e o calendário bíblico, que é lunar e segue os ciclos estabelecidos por Deus desde a criação.
“O calendário gregoriano é um calendário que teve a sua origem na Europa do século XV, promulgado pelo Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro do ano de 1582 em substituição ao calendário juliano, implantado pelo líder romano Júlio César. O calendário gregoriano é solar, enquanto que o calendário bíblico é lunar”, esclarece.
E complementa: “O calendário tradicional de Israel é inspirado no relato da criação, que proclama que o sol e a lua foram criados por Deus para ajudar a medir o tempo e as estações. É importante entendermos isso, pois somente assim conseguiremos ter uma compreensão dos tempos proféticos de Deus.”
Festas bíblicas e seu significado profético
Engel explica que “as festas bíblicas são tempos sagrados especiais, dias santos no cronograma de Deus”. Ele ainda enfatiza que esses são momentos determinados pelo próprio Deus para se encontrar com a humanidade.
“Isso pode se tornar perceptível quando percebemos que nas principais festas bíblicas, foram justamente as datas escolhidas para que Deus tivesse um encontro com o homem. Na Festa de Páscoa, Deus teve um encontro conosco. Na Festa de Pentecostes, Deus teve um encontro conosco”, ele pontua.
O pastor destaca também que, todas estas festas bíblicas estão centradas na pessoa de Jesus Cristo — o próprio Cristo observava essas festas juntamente com seus discípulos.
“Com isso temos a prova de que o calendário de Deus tem a previsão de ser profético, pois suas festas são figurativas, sombras do que viria a se cumprir através de Jesus Cristo”, afirma.
Por fim, Engel ressalta: “Todas as festas judaicas devem ser observadas como tempos proféticos, momentos estabelecidos por Deus para encontrar-se com o homem”.