Em novembro, o custo da cesta básica em Salvador alcançou R$ 564,62, conforme levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O cálculo considerou 2.785 preços coletados em 95 estabelecimentos da cidade, incluindo supermercados, açougues, padarias e feiras livres. Em comparação com outubro, o aumento foi de 2,48%, o que representa um acréscimo de R$ 13,68 no valor total.
Dentre os 25 itens que compõem a cesta básica, 17 registraram aumento de preços. Entre os mais significativos, destacam-se o tomate (16,71%), o óleo de soja (12,75%) e as carnes, com variações de 8,23% na carne de primeira e 8,07% na carne de sertão. Outros produtos, como a linguiça calabresa (6,80%), a cenoura (5,41%) e a maçã (4,38%) também apresentaram alta. Por outro lado, oito produtos tiveram queda nos preços, como a cebola (-13,19%) e a banana-prata (-9,92%).
Ao observar os grupos de alimentos, a combinação de itens essenciais para o almoço dos soteropolitanos, incluindo feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola, registrou uma alta de 4,99%. Esse grupo representou 32,74% do custo total da cesta. Já os produtos que compõem a refeição matinal, como café, leite, açúcar, pão, manteiga e queijos, tiveram um aumento de 1,95%, totalizando 35,87% do valor da cesta no mês de novembro.
Em relação ao poder de compra, um trabalhador de Salvador precisou trabalhar, em média, 95 horas e 5 minutos para adquirir a cesta básica, o que corresponde a 43,23% do salário mínimo líquido de R$ 1.306,10, já descontados 7,5% para a contribuição à Previdência Social.