MP pede condenação do pastor Lucinho Barreto por beijo na boca da filha

O Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma ação contra o pastor Lúcio Barreto Júnior, conhecido como Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha. O MP solicita que o pastor seja condenado a pagar R$ 300 mil por danos morais coletivos após ele ter afirmado, durante um culto, que beijou a própria filha na boca. A declaração foi feita em um sermão sobre paternidade, voltado para homens.

O episódio ocorreu em abril, quando Lucinho afirmou que a filha era um “mulherão” e que, em uma ocasião, a surpreendeu com um beijo na boca, brincando que diria ao futuro namorado dela que ele “seria o segundo”. A fala gerou grande repercussão e foi alvo de críticas, levando o MP a alegar que o discurso incita a violência de gênero e fere os valores éticos e sociais das mulheres.

O promotor de Justiça Angelo Alexandre Marzano classificou o discurso como “odioso” e um mau exemplo para pais e educadores. A ação ainda pede uma retratação pública por parte do pastor, em um evento com o mesmo alcance do culto onde a fala ocorreu, além da publicação do vídeo desse pedido de desculpas por, no mínimo, um ano nas redes sociais da Igreja Lagoinha.

A defesa do pastor ainda não se manifestou sobre o caso.

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