Miguel Oliveira volta a causar polêmica ao chamar Conselho Tutelar de “raça de bandidos”

O pregador mirim Miguel Oliveira voltou ao centro das atenções nesta terça-feira (11), após publicar uma declaração polêmica em seus stories no Instagram. O jovem chamou os membros do Conselho Tutelar de “raça de bandidos”, reacendendo o embate que teve com o órgão meses atrás, quando foi temporariamente proibido de pregar e usar redes sociais.

A frase foi publicada de forma direta em uma imagem nos stories de seu perfil oficial, acompanhada de tom crítico à atuação dos conselheiros. A publicação repercutiu imediatamente entre seguidores, líderes religiosos e críticos do missionário, gerando nova onda de comentários nas redes sociais.

“E aí conselho tutelar? virou moda? já tentaram me tirar do altar agora querem impedir o sonho de uma criança, vcs não tem o que fazer e querem mostrar serviço ao governo, vcs são muito canalhas vai lá no morro caçar os meninos que estão traficando, raça de bandidos!” escreveuPost de Miguel

Post de Miguel Polêmica acontece após retorno de Miguel às pregações

A declaração ocorre meses depois de Miguel ter sido alvo de medidas protetivas impostas pelo Conselho Tutelar, que à época o proibiram de realizar viagens, fazer transmissões online e participar de cultos presenciais. As restrições vieram após denúncias de exposição indevida, suposta exploração religiosa e falas controversas, como promessas de cura em troca de ofertas financeiras.

Após um período de afastamento, a família do jovem informou que ele havia retornado às atividades sob orientação e com acompanhamento. O próprio Miguel voltou a aparecer em púlpitos e eventos religiosos, retomando também sua presença nas redes sociais.

A nova manifestação contra o Conselho, no entanto, levanta dúvidas sobre o cumprimento integral das recomendações feitas pelas autoridades à época. Não há, até o momento, posicionamento público do Conselho Tutelar sobre a publicação, mas conselheiros ouvidos de forma reservada classificaram a fala como “grave” e “incompatível com a responsabilidade que seus representantes devem ter no trato com menores de idade”.

A assessoria do missionário ainda não se pronunciou oficialmente. A permanência da publicação no perfil de Miguel também não foi esclarecida. O conteúdo continua gerando reações divergentes entre os internautas — parte vê como desabafo, parte como desrespeito à autoridade do Conselho.

 

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