Após a grande repercussão das notícias envolvendo o pastor Nehemias Gaspar de Araújo, candidato a segundo vice-presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o presidente da entidade, pastor José Wellington Costa Júnior, ainda não se manifestou sobre uma possível retirada de seu nome da chapa.
As denúncias contra Nehemias vieram à tona após a divulgação de seu histórico judicial, que inclui uma condenação por ato obsceno com menor de idade e um processo por denunciação caluniosa. As informações levantaram questionamentos sobre a idoneidade do pastor para ocupar um cargo de liderança dentro de uma das mais influentes convenções evangélicas do país.
Mesmo diante da indignação de muitos membros da Assembleia de Deus e das pressões vindas de diversos setores da denominação, a presidência da CGADB mantém silêncio sobre o caso. A ausência de um pronunciamento oficial gera incertezas sobre o posicionamento de José Wellington Costa Júnior e de sua gestão diante do escândalo.
Nos bastidores, pastores e líderes da denominação avaliam que a permanência de Nehemias na chapa pode impactar negativamente a imagem da CGADB. Alguns defendem que uma substituição seria a melhor saída para preservar a credibilidade da convenção, enquanto outros alegam que a decisão de manter o pastor na chapa reforça a falta de transparência nos processos internos da entidade.
