Alex Balaio revela passado sombrio e confessa ter abusado de prima

O diretor artístico gospel Alex Passos, mais conhecido como Alex Balaio, está no centro de uma grande polêmica após a divulgação de um trecho de podcast no qual ele admite ter cometido e sofrido abusos durante sua infância e adolescência.

A revelação foi feita pelo canal Fala Zion, que trouxe à tona declarações de Alex que chocaram a comunidade gospel e o público em geral. Durante o podcast, Alex Balaio confessa ter sido vítima de abuso infantil, mas também admite que, posteriormente, ele próprio se tornou um abusador, replicando o que viveu com uma prima mais jovem.

Em sua fala, Alex explicou que na época não reconhecia suas atitudes como abuso, já que não envolviam violência física, mas carinhos que, segundo ele, eram comuns entre primos e parentes. “Eu não via isso como abuso porque eu era muito criança, mas recentemente percebi que fui tanto vítima quanto abusador”, confessou o diretor durante a gravação. Ele também revelou que, anos depois, foi confrontado por sua prima, que sempre guardou a experiência como uma violência profunda.

O episódio, que até então parecia ser tratado como uma confissão pessoal, ganhou contornos mais graves quando foi questionado o motivo pelo qual o podcast com a Haline Sampaio, sobre sua filha ter sido abusada pelo marido da cantora gospel Heloisa Rosa, nunca ter ido ao ar.

Segundo o canal Fala Zion, a decisão de não publicar o episódio pode estar relacionada ao conteúdo revelador sobre Alex Passos, que expôs suas vivências de forma desconcertante, misturando o tom de arrependimento com a normalização dos abusos.

O canal Fala Zion criticou duramente a postura de Alex e de lideranças evangélicas, que muitas vezes encobrem casos de abuso com justificativas religiosas e sem levar os crimes à justiça. “O silêncio das lideranças e a proteção oferecida a abusadores no meio evangélico são extremamente covardes”, afirmou o apresentador do canal.

Esse caso levanta questões sobre a responsabilidade das lideranças religiosas em lidar com abusos dentro da comunidade e a falta de ações concretas para apoiar as vítimas. “O sistema religioso muitas vezes protege o abusador e coage as vítimas a permanecerem caladas, tratando tudo como algo que deve ser resolvido apenas com orações e perdão”, destacou o canal.

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