Disney lança série da Marvel promovendo bruxaria e conteúdo LGBT

Após o lançamento da nova série da Marvel, “Agatha Desde Sempre”, o Movieguide — um guia de filmes e entretenimento para famílias — está alertando os cristãos sobre a continuidade dos esforços da Disney+ para levar entretenimento ocultista para crianças e adolescentes.

Além da bruxaria, a produção incluirá temas LGBT. A atriz Aubrey Plaza, que interpreta a “Bruxa Verde” Rio Vidal, afirmou à Variety que a série está ficando “cada vez mais gay” e prometeu aos espectadores uma “explosão gay no final”.

Sasheer Zamata, que interpreta Jennifer Kale, concordou que a produção é “o projeto mais gay que a Marvel já fez”.

“Eu concordo com isso. Acho que esse show faz uma representação muito boa de diferentes tipos de pessoas, e que todos nós podemos usar o poder que temos dentro de nós, então, vamos em frente e sejamos ótimos”, disse Sasheer.

“Agatha Desde Sempre”, que estreou em 18 de setembro, é um spin-off da série de sucesso da Marvel de 2021, “WandaVision”, e conta a história da bruxa Agatha Harkness.

“A infame Agatha Harkness se encontra desanimada e sem poder depois que um adolescente gótico suspeito a ajuda a se libertar de um feitiço distorcido”, diz a sinopse.

“O conteúdo de ‘Agatha Desde Sempre’ reflete um interesse crescente e perigoso em bruxaria e paganismo entre os jovens”, alertou o Movieguide.

Bruxaria e feitiçaria

Apesar do fracasso entre alguns espectadores, por anos, a Disney+ tem promovido entretenimento com temática ocultista e conteúdo LGBT.

Em 2023, a plataforma de streaming concordou em produzir uma série original alemã intitulada “Pauline”, uma história em que uma adolescente fica grávida do diabo.

No entanto, o presidente e fundador do Movieguide, Ted Baehr, lançou uma petição online para impedir que a Disney exibisse a série.

“Não podemos deixar que esse conteúdo distorcido e perturbador corrompa os valores e crenças de nossos filhos. Pauline envia uma mensagem perigosa aos jovens espectadores de que se associar a demônios, Satanás e o mal é aceitável e até desejável”, declarou Ted.

Depois do lançamento do filme “Abracadabra 2”, em 2022, Jamie Gooch, mãe de três filhos, disse à KWTX-TV que o filme “traz um inferno para seus filhos e para sua casa”.

“Não assista a esse filme. Todo mundo acha que é falso e inocente, mas eles podem estar lançando qualquer tipo de feitiço que quiserem, qualquer coisa pode estar passando pela tela da TV para dentro da sua casa”, contou ela.

Segundo um estudo Barna de 2006, “73% dos jovens americanos se envolveram em pelo menos um tipo de atividade psíquica ou relacionada à bruxaria, além da mera exposição na mídia ou do uso do horóscopo”.

“Os tipos mais comuns de comportamentos de bruxaria eram usar um tabuleiro Ouija e ler um livro sobre bruxaria ou Wicca, cada um dos quais foi feito por mais de um terço dos adolescentes. Mais de um quarto dos adolescentes já jogou um jogo com elementos de feitiçaria ou bruxaria. Um décimo dos adolescentes participou de uma sessão espírita e 1 em cada 12 tentou lançar um feitiço ou misturar uma poção mágica”, informou o estudo.

Redes sociais

As práticas de ocultismo nas redes sociais também foram expostas. Segundo a revista Wired, vídeos com a hashtag #witch — que significa bruxa em inglês — receberam mais de 585 milhões de visualizações e #witchesoftiktok recebeu 84 milhões de visualizações somente em 2020.

Jenny Weaver, uma ex-bruxa que lidera um movimento evangelístico nos EUA, informou que os cristãos precisam ficar alertas, pois a bruxaria e o ocultismo continuam aumentando.

“Acho que a mídia fez um bom trabalho em empurrar algo até o ponto em que agora é normalizado”, disse ela à CBN News.

“Temos programas já na idade da creche promovendo bruxaria e feitiçaria: ‘Está tudo bem, meninos e meninas digam essas palavras mágicas conosco’. E é uma bruxaria pré-escolar, que entra nos corações e mentes das pessoas, incluindo as pessoas na igreja”, acrescentou.

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