De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), caças israelenses destruíram os foguetes, cerca de 100 lançadores de foguetes e outras infraestruturas militares, na tarde de quinta-feira (19).
Segundo a mídia israelense, cerca de 60 ataques da IDF foram realizados durante um período de 20 minutos.
Em entrevista à Reuters, três autoridades de segurança do Líbano admitiram que esses foram “os ataques aéreos mais pesados desde o início do conflito em outubro”.
Explosão em pagers
O ataque contra a infraestrutura militar do Hezbollah aconteceu dias depois que Israel surpreendeu o grupo terrorista, explodindo pagers de seus membros.
O ataque aos dispositivos de comunicação no Líbano, ocorrido na terça-feira (17) deixou 12 mortos até o momento, segundo o ministro da Saúde. No dia seguinte (18) houve mais um ataque em “walkie-talkies” dos terroristas.
Mais de 2 mil pessoas ficaram feridas no ataque com pagers, muitas delas em estado grave. Já o ataque em walkie-talkies matou 20 e deixou pelo menos 450 feridos.
Considerado sem precedentes, o ataque pode agravar ainda mais as tensões no Oriente Médio, que já estavam elevadas pela guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.
O incidente expõe a vulnerabilidade do Hezbollah e segue uma sequência de assassinatos direcionados contra seus líderes.
Na quarta-feira (18), o Hezbollah prometeu retaliar Israel após a série de explosões de pagers que atingiram o grupo terrorista.
Em um discurso ao vivo na quinta-feira (19), o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, desafiou Israel a atacar por terra.
“Estamos esperando que você entre em território libanês. Estamos esperando por seus tanques e veremos isso como uma oportunidade histórica”, incitou ele.