Com contrato se encerrando ao fim de 2024, o destino do atacante Gabriel Barbosa está indefinido e diversos clubes brasileiros, incluindo o Bahia, são possíveis destinos do jogador para a próxima temporada. Velho conhecido de Gabi, o meia Everton Ribeiro comentou sobre a possibilidade do centroavante vestir a camisa do Tricolor em 2025. Para o camisa 10, o Esquadrão de Aço seria um “ótimo destino” para o atleta do Flamengo.
“É um ótimo destino, a gente conta com ele aqui. É só ele falar que quer que a gente já faz uma ligação, falo com Cadu e ele dá o jeito dele. O Gabi é um grande atacante, tem uma história linda no Flamengo e se for sair, que ele possa ir para um grande clube como o Bahia e chegar aqui para nos ajudar muito. Tenho certeza que ele tem muitos gols pela frente na carreira dele”, comentou o jogador do Bahia, em entrevista à TNT Sports Brasil.
Na sua primeira temporada no Tricolor, Everton Ribeiro é o grande destaque da equipe comandada por Rogério Ceni, sendo o segundo jogador com mais assistências no Campeonato Brasileiro, com cinco passes para gols, a possibilidade de retornar a defender a Seleção Brasileira voltou á tona. Questionado sobre a chance de voltar a ser convocado, o jogador revelou a prioridade em ajudar o Bahia.
“Meu foco mesmo é o Bahia agora, ajudando a chegar o mais alto possível, mas se precisar a gente fica sempre preparado. Estar na Seleção é um sentimento incrível, a gente sonha desde criança e quando se realiza quer ir pra lá novamente. Não tem período que passe que a gente não sonha em estar lá”, revelou o camisa 10.
Ocupando a sexta colocação no Brasileirão, o Bahia faz uma ótima campanha na competição e está diretamente envolvido na luta por uma vaga na Libertadores, entretanto, o desempenho poderia ser ainda melhor se não fosse pela ausência de finalizações, problemática que muitas vezes é chamada atenção pelo torcedor tricolor. Questionado sobre a situação, Everton Ribeiro assumiu a dificuldade e comentou alguns detalhes que separam o Tricolor de uma campanha superior no Campeonato Brasileiro.
“Acho que a gente ainda peca muito contra times que estão mais fechados, já que a característica dos jogadores que estão em campo é mais de passe do que de tentar a finalização. Então, isso a gente tenta aprimorar, atacar mais os espaços e muitas vezes ficamos com a bola e esquecemos de ter profundidade no campo, mas isso também ajuda o nosso jogo. Se alguém atacar vamos encontrar mais espaço por dentro. São esses detalhes que fazem a diferença que podem nos elevar de patamar e que tentamos corrigir no dia a dia. Queríamos muito estar na semifinal da Copa do Brasil, infelizmente pegamos um time acostumado a grandes jogos, que tem um monte de jogadores que podem fazer a diferença”, disse.
Focado na briga por uma vaga na Libertadores, o Bahia retornou ao G-6 do Brasileirão, somando 42 pontos na 26ª rodada da competição. O Tricolor busca voltar a disputar a competição, feito que não é realizado há 35 anos. Questionado sobre a missão , Everton Ribeiro comentou sobre o objetivo nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
“O Rogério diariamente fala isso com a gente. Agora são 12 jogos finais que decidem muito o próximo ano, então não podemos esquecer esse objetivo, temos que treinar cada dia, o próximo jogo se vence nos treinamentos. Não basta só ir lá e jogar, então estamos nos preparando sempre com isso em mente: levar o Bahia novamente à Libertadores e estar sempre no patamar mais alto, que é brigar por títulos. Claro que não é fácil buscar uma Libertadores, mas vamos até o final e espero que a gente possa ter êxito nesse sonho nosso”, concluiu.
Veja outros assuntos comentados na entrevista à TNT Sports Brasil:
“O Rogério me ligou, ele brinca que perdeu alguns dias de férias me ligando, conversamos bastante. Era dia 30 de dezembro, ele tava me ligando, eu voltando do casamento do Arrascaeta e ele falando do que planejada e também falando do que tinha em mente para deixar a equipe cada vez mais forte. Desde o começo do ano ele vem colocando a cara dele nessa equipe. Acredito que o nosso jogo é muito do que ele pensa de futebol e ele conseguiu passar isso para todos nós”.
Trabalho de Rogério Ceni à frente do Bahia
O Rogério é muito fácil falar dele porque é o segundo trabalho que eu tenho com ele, já fomos campeões juntos e é um cara que gosta do futebol bem jogado, de ficar com a bola o tempo todo. Ele reclama quando a gente fica dando muito chutão então é um jogo que me proporciona ficar com a bola mais vezes e eu gosto disso, acredito que futebol tem que ter um time que ataca, que tem o controle do jogo e isso me ajuda muito no dia-dia. Estamos fazen do um ano muito bom, principalmente no [Campeonato] Brasileiro e quem sabe a gente possa levar o Bahia na Libertadores no ano que vem.
Saída do Flamengo e proposta do Bahia:
Tudo incluiu para eu poder aceitá-la [a proposta]. O Cadu [Santoro] falou que o Bahia tinha grandes planos, que queria crescer e ser protagonista novamente no futebol brasileiro e isso passava muito pelas contratações que iam chegar. E que o City também ia dar um suporte muito grande e hoje o Bahia é o segundo time do grupo, pode se dizer assim, e querem fazer um grande investimento, tanto na parte de estrutura como no campo então isso tudo com certeza fez eu pensar muito bem e poder aceitar esse projeto e também tem o pós-carreira que eu posso pensar em alguma área no futebol.