O gol de empate do Cruzeiro gerou uma grande polêmica, durante o empate por 2 a 2 entre Vitória e a equipe mineira, na noite desta segunda-feira, 19. Na origem do lance, a bola tocou a mão de Matheus Henrique antes de ser convertida por Dinenno, o que diminuiu a vantagem de dois gols que o Vitória havia conquistado. A situação provocou debates acalorados e levantou questões sobre a atuação da arbitragem.
O presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, aproveitou uma parte da coletiva de imprensa do treinador para expressar seu descontentamento com a arbitragem brasileira. Mota declarou que a situação ultrapassou todos os limites e criticou as recentes decisões que, segundo ele, têm prejudicado a equipe. “O que está acontecendo com a arbitragem brasileira, especificamente contra o Vitória, é uma vergonha”, afirmou Mota, lembrando também de outras partidas em que o Vitória se sentiu prejudicado.
O presidente do Vitória destacou a necessidade urgente de profissionalização da arbitragem no Brasil. Ele questionou a eficácia do VAR no lance polêmico e lamentou a falta de uma arbitragem profissional. “Isso semeia uma série de dúvidas. Será que todo mundo viu que foi mão? Porque o VAR não viu? É escandaloso e vergonhoso”, criticou Mota.
Mota também levantou questões sobre a necessidade de questionar a integridade das competições e a influência de erros de arbitragem na luta contra o rebaixamento. “Será que o Fluminense e Corinthians precisam disso para brigar para não cair? São esses questionamentos que a gente precisa fazer”, disse ele.
Apesar do apelo, Mota reconheceu que os dois pontos perdidos não serão recuperados e que o Vitória seguirá buscando justiça através de representações formais. “Nós vamos fazer uma representação, assim como fizemos nos outros jogos, mas no máximo vão responder que nós temos razão, e os pontos perdidos não vão voltar. Estamos vivendo uma crise histórica da arbitragem no Brasil”, concluiu o presidente.