As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles. O caso veio à tona após um homem desconfiado das visitas frequentes de Manoel à casa de sua ex-esposa ter contratado um detetive.
O rastreador colocado no carro do pastor revelou que ele e a “irmã” da igreja faziam visitas frequentes a um motel em Ceilândia. Em uma dessas ocasiões, o carro de Manoel foi visto saindo do local, e membros da igreja tentaram abordá-lo, mas ele conseguiu fugir.
Manoel, que tentou seguir os passos de seu irmão mais velho, o ex-deputado distrital Carlos Pereira Xavier, nas eleições de 2018, não foi eleito para o cargo de deputado federal. Carlos, de 62 anos, está preso sob a acusação de encomendar a morte de um adolescente de 16 anos, suspeito de traição.
Os fiéis, indignados com a traição e com a tentativa das lideranças da igreja de encobrir o caso, expuseram a situação nas redes sociais. Um perfil no Instagram, Adeb Notícias, foi criado para divulgar os detalhes do adultério. Segundo o perfil, o pastor presidente Orcival Pereira Xavier, 68 anos, minimizou as acusações, alegando que não era possível confirmar que Manoel estava no carro visto no motel.
A reação dos membros foi imediata, com muitos decidindo deixar a congregação. “Segundo o regimento da igreja, qualquer pessoa que comete esse pecado deve ser no mínimo afastada, mas nada foi feito no caso dele”, afirmou uma fiel que preferiu não se identificar.
Diante das acusações, a diretoria da igreja convocou reuniões com pastores para discutir o caso, mas a situação se complicou ainda mais quando foi revelado que o pastor que possuía as provas da traição teria sido ameaçado para não levar o caso adiante.
O regimento interno da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e Goiás (Comadebg) dispõe sobre a aplicação de sanções para membros que cometam adultério, incluindo advertência, suspensão e exclusão. Contudo, a falta de ação disciplinar contra Manoel está gerando descrédito à instituição e aumentando a insatisfação entre os fiéis.